genialidade - Squires

     encontrei um cartunista que é o que eu nunca fui, e faz o que eu sempre quis fazer: ele faz quadrinhos únicos, quase pequenas crônicas visuais de situações imaginárias, realidades ortogonais e irreais. ele é genial, estupendo. eu me transporto para um mundo hipotético a cada quadrinho.

     ele sabe o exato grau, a perfeita dose do non-sense que é aplicável no dia a dia.

     vi todos os quadrinhos dele, e selecionei aqui os meus preferidos. src do squires

by far, meu predileto.

obrigado, James Squires.

tento ser bom para o meio ambiente,

tento fazer minha parte como um cidadão instruído e de opinião, mas, eu cheguei hoje no bandejão, peguei minha bandeja, uma moça pôs feijão, a seguinte pôs arroz (MUITO arroz, não fez nem questão de ver minha magreza), e a outra pôs um bife de carne assada. Eu mandei um:

     - "Por favor, pode pôr mais molho?"

     então, ela botou um outro bifão de carne assada.

    poxa, eu só queria mais molho, não outra carne. se eu tentasse de novo, eu estaria interrompendo todo o fluxo, e a moça não entenderia novamente, olharia feio para mim, e botaria outro bifão. 

     metade da carne no meu prato foi para o lixo, e eu não consegui o molho que queria. por isso eu digo que a cada equívoco cometido pelas mulheres dos bandejões, um garoto africano esfomeado fica com mais fome.

sei lá, o post tava meio pesado. Dando aquela descontraída...

um sonho daora

    ao invés de ir pra aula, eu desmaiei de sono na minha cama, por 30 minutos, e foi suficiente para um sonho muito bacana. vou escrever, como narrativa, tudo o que aconteceu no sonho. Só 2 palavras me saíram (o nome da indiana, e da irmã dela), então substituí por Silva e Silvana. (liberdade poética foda-se).

(os non-senses de sonho não foram poupados)

     Já há tempos eu e uma equipe estávamos encabeçando uma frente de protesto de ação mundial: militávamos pela legalização de cabelos coloridos. A causa foi tão bem aceita pelo público que uma apresentação mundial seria sediada na Índia, ao vivo. Para isso, fui até a rodoviária de campinas, onde encontrei meu tradutor hindi-ptbr, minha amiga mayumi (que tem cabelo colorido) e pegamos um ônibus para a Índia.
     No local, muitos jovens de todos os cantos do mundo, de cabelos coloridos, e eu, para não ser uma pessoa deslocada, tinha uma costela de onde saía uma mecha chanel azul. Quem estava no palanque era o atual presidente da Índia, um cara X. Horas e horas de discurso se passaram, e chegou o momento crítico do sonho:
      presidente X fala: "mas... depois de tudo isso, afinal, O QUE É TER UM CABELO COLORIDO?" - uma garota nativa toda delicada, bonita, com cabelos curtos porém avermelhados como uma menstruação bem vívida manchada num lençol branco - "para isso, nossa querida Silvana veio nos contar!"

      Silêncio absoluto. Eu olho para minha amiga, ela faz uma cara de "fodeu". Vejo o rosto de todas as outras crianças, era uma mescla de ódio e facepalm.

      A garotinha Silva sai chorando da frente da tela, e sua irmã aparece, falando em híndu "você se enganou..." - com um sorriso falso - "ela é a Silva, minha irmãzinha, eu sou a Silvana". 

      Eu noto o ambiente e já consigo ver os carrascos com uma forca para matar o presidente pelo erro que ele cometeu. Ele, para se redimir, propõe: "poxa, eu não sei falar híndu, esses nomes são tão difíceis... me ensine a falar 'desculpa' em sua língua, por favor!".
     Surge uma placa com os dizeres "inofoaDai foa Dai foa". Ela diz uma vez, e o presidente não consegue repetir, isso vai por várias vezes, até que eu decido tentar salvar tanto acausa, quanto a cabeça do presidente, saio correndo para o lado do palanque e falo: "é fácil." e começo a praticar essa frase, junto ao presidente.

off- eu falei tanto essa frase que acabei acordando e decorando ela, devo ter repetido umas 20 vezes no sonho, e ficou gravada. Ao acordar, pensei: E SE EXISTIR ESSA FRASE? ISSO ME FAZ UM MÉDIUM? pesquisei no google e..... não é nada. O sonho acaba terminando com o presidente falando "porra, eu só queria falar 'sorry' não, 'desculpa minha querida, eu sou um cuzão'", rindo, sozinho, e depois morrendo, provocando todas as pessoas a ter que pintar os cabelos em cores comuns.

moral: porra, queria ser um médium e tipo, "inofoaDai foa Dai foa" deveria linkar para uma única página na internet onde eu acharia a pergunta da resposta de tudo. Ou talvez uma escrivaninha de graça (estou precisando)

concorde comigo

que eu estou meio sem tempo ultimamente para postar neste site, mas, mesmo assim, deixo aqui uma sequência animada para animar a todos vocês que são virjõa, e acham que nunca vão arranjar alguém.

fonte: Evento Bagres Glow in the Dark 2012