17 fevereiro, 2014
agora a moda não é ser viciado mas sim querer sair do vício. com vocês no estúdio!
fui agraciado com uma publicação de um flop do meu colégio falando que estava parando com o cigarro. foi daí que eu rebobinei a minha fitinha de interações com ele e outras pessoas do mundo universitário e comecei a notar alguns padrões: eles começam a fumar no colégio, e a beber, então, 2 anos depois, eles estão viciados morrendo precisando parar. (tudo em prol da coolness)
ok, vamos desenvolver: jovem de classe média-alta, já começou com a estupidez de fumar (por nenhuma razão aparente) com certeza para fazer pose (afinal, diga-me quem de vida boa começa com cigarro por alguma outra intenção). o sujeito fez pose fumante-do-ensino-médio com sucesso, teve seu ego afagado com leite e pêra. só que agora ele faz faculdade, e a pose não é mais de "olha galera eu fumo" porque é comunzinha demais. agora o mene novo é "olha galera já fumei demais estou morrendo preciso parar".
acho que a vida é puramente uma grande pose, um grande teatro dirigido por um inca eunuco morando em osasco. a graça agora para se passar por maduro é falar que está parando com a maconha, com o tabaco, com o álcool, porque é assim que você vai ser maduro. (em plenos 20 aninhos de coxisse)
obviamente não considero maduro quem prossegue com os vícios. só quero chamar atenção para a estupidez dos jovens que é excessiva demais.
para mim o que vale é a filosofia Sheherazade: jovem bom é jovem morto. adote um jovem.
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